Conheça as piscinas naturais de Maragogi, o Caribe brasileiro

A chegada das temperaturas altas do verão é um convite para um mergulho. No caso de Alagoas, o repertório é vasto, com a capital Maceió e a Praia do Francês liderando qualquer ranking de praias que merecem ser visitadas. Mas há um point menos visitado, que faz por merecer o apelido de "Caribe brasileiro": Maragogi.
Breno Laprovitera/Embratur

Aqui, o destaque especial é para as galés, piscinas naturais que se formam no litoral desta praia. Esses reservatórios de água esverdeada com fundo esbranquiçado e repleto de corais ficam a cerca de seis quilômetros da costa. Para chegar até eles, basta um passeio de 20 minutos de barco ou jangada.
Breno Laprovitera/EmbraturNo primeiro mergulho na galé, o turista vai se deparar com cardumes dos chamados peixes-sargento, espécies amarelas com listras pretas que estão acostumadas a comer ração na mão dos visitantes. As operadoras de turismo oferecem mergulhos em volta dos corais até para quem não sabe nadar, em passeios acompanhados por instrutores.
Sombra e água calma
Para aproveitar o sol, a dica são as praias de Barra Grande, Burgalhau, Peroba e São Bento. O litoral é cheio de coqueirais, que oferecem boa sombra. As ondas, por sua vez, são fracas. Ao sul de Maragogi, entre a Vila de Japaratinga e o Pontal, ficam praias pouco habitadas, com falésias de até 20 metros de altura.
Quando quiser se afastar um pouco da praia, vale a pena visitar as ilhas de pescadores e provar as delícias preparadas com frutos do mar. No engenho Marrecas de São Gonçalo, mais para o interior da cidade, o visitante também pode comer peixes. O ponto alto do cardápio, porém, são os tradicionais bolinhos de goma.
Sergio Fecuri/S.F Paternostro Ltda/EmbraturPreservação
A região é conhecida por sua biodiversidade. Em um passeio de barco depois do mergulho, o turista pode encontrar mais de 15 espécies de peixe e dez tipos de corais. Não é permitido tocar nos corais, e os guias costumam orientar os turistas a não comprar pedaços deles na praia. A extração predatória é um dos problemas enfrentados pelo município.
Fora d¿água, também é possível praticar ecoturismo em Maragogi. Algumas fazendas possuem áreas de preservação de Mata Atlântica e permitem que o turista faça trilhas no meio das árvores - a pé ou de bicicleta. No meio do caminho, aproveite para encontrar cachoeiras e tomar banhos refrescantes em bicas de água no meio das pedras.
Programe-se
Um serviço muito procurado pelos turistas é o aluguel de jipes para passear nas pequenas dunas que o movimento das areias formam. Maragogi fica a cerca de 125 quilômetros de Maceió, em Alagoas, e Recife, em Pernambuco. A média anual de temperatura fica em torno de 27 graus e, em todas as estações, o clima costuma ser úmido.
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Descubra as dez ilhas mais fascinantes do mundo

Desde que A Ilha do Tesouro conheceu sucesso editorial, as ilhas ocupam um espaço privilegiado na imaginação de viajantes e aventureiros. Ilha pode ser sinônimo de exotismo e romantismo, mas também de luxo e até de espiritualidade. Uma ilha pode ser o local certo para se reencontrar com um amor, com uma vocação, com você mesmo. Por isso, o guia Time Outselecionou dez das mais fascinantes e inspiradoras ilhas do mundo.   Nessa lista, você encontrará desde locais rústicos cuja cultura pré-moderna foi conservada na América do Sul até ilhas caribenhas de mar azul e sol incessante. Em Lampedusa, na Itália, um filhote de tartaruga saindo do meio de uma duna pode surpreender até mesmo o visitante mais preparado. Quente ou fria, exótica ou clássica, escolha a sua própria ilha da fantasia.






 
Lampedusa, na Itália, é uma das ilhas mais fascinantes do planetaLampedusa (Itália) - Graças ao clima desértico e ao solo onde predomina uma espécie de rocha branca, essa ilha dificilmente suporta qualquer tipo de agricultura, mas seu clima predominantemente quente e a areia branquinha fazem dela um excelente destino para as férias. No mês de setembro, tartarugas enterram seus ovos nas dunas da praia de Coelho antes de voltar para o mar. Os filhotes nascem em novembro.
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Cape Breton (Canadá) - Com sua costa acidentada, terreno ondulado e vales glaciais, a ilha rochosa e verde frequentemente aparece entre as cinco mais bonitas do mundo. Nos séculos 18 e 19, milhares de escoceses chegaram à província, que foi chamada Nova Escócia, após serem expulsos de seu país. A influência gaélica pode ser percebida na música de violino e no tipo de dança que ainda se encontra nos pubs.
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Ilha de Chiloé (Chile) - Envolta em mitos e névoas, Chiloé é uma ilha luxuriante ao sul de Los Lagos. Como sua modernização ocorre de forma mais lenta do que no continente, o local preservou muitas das casas e igrejas de madeira e azulejos, e as duas principais cidades da ilha, Castro e Ancud, têm uma aura pré-moderna. A especialidade local é o marisco e o prato típico é o curanto - mariscos assados em uma fogueira, envoltos em folhas.
Nicole M/FlickrIlha Christmas (Austrália) - Descoberta pelo capitão William Mynor, da Companhia das Índias Orientais, em dezembro de 1643, a ilha parecia um paraíso na Terra. E não mudou muito desde aqueles tempos. Apenas 1,4 mil pessoas moram lá e 65% do seu território permanece intocado por fazer parte de um parque nacional. Algumas vezes é chamado pelos australianos de Galápagos do Oceano Índico, devido aos pássaros e à vida marinha, ricos e singulares.

Curação Tourist BoardCuraçao (Venezuela) - O nome da ilha, derivada da palavra 'coração', deu origem ao licor de laranja curaçao blue, de marcada cor azul, usado para colorir drinques. Curaçao é uma longa e estreita faixa de terra no Caribe, cuja população é uma mistura de afro-caribenhos, asiáticos e portugueses judeus. A beleza das águas em tom azul-esmeralda costuma atrair casais em lua-de-mel.

Aurbina/Wikicommons o Rivi




Ilha de Páscoa (Chile) - A ilha, que os polinésios chamam de Rapa Nui, foi batizada de Páscoa por marinheiros holandeses que chegaram lá em 1722. Afastada do resto do mundo, tem sido fonte de inspiração de poetas e místicos ao longo do anos. Apesar de fazer parte do Chile, a ilha tem características próprias, como os moais - estátuas talhadas em rochas gigantescas que parecem sentinelas olhando ao infinito.



Matija Podhra¿ki Faroé (Noruega) - Sem os movimentos e modismos das Europa, as Ilhas Faroé são mais rústicas e apresentam características mais nórdicas do que as encontradas no continente. Sua língua, música e culinária mantêm identidade própria. Peixes e carne de baleia frequentemente estão nas mesas de jantar locais e algumas casas têm o telhado feito de folhas.

Puerto Rico Tourist  CompanyPorto Rico (Caribe) - O arquipélago é um dos berços da salsa e San Juan é a capital mundial do reggaeton. Mas quem não dança e procura por um pouco de tranquilidade também vai adorar a floresta, o deserto, a praia e as grutas. Isso, sem contar com a simpatia inveterada dos locais: difícil alguém andar na rua sem trocar palavras e sorrisos com as pessoas em volta.


Visit BrasilSanta Catarina (Brasil) - Parte da cidade de Florianópolis e situada na ilha de Santa Catarina, muito popular entre gaúchos e argentinos. Além das belezas naturais, há muitas opções de lazer, como esportes náuticos e radicais e ecoturismo. Águas termais, dunas, cachoeiras, parques e áreas de camping completam o quadro.



stock.xchngVanuatu (Austrália) - O nome do arquipélago significa 'a terra que sempre existiu' na língua local. O aqrquipélago é formado por 83 ilhas - muitas delas vulcânicas. Além da clássica beleza do sul do Pacífico, com locais de mergulho inacreditáveis, Vanuatu também é rico em cerimônias e danças indígenas. Entre as aventuras possíveis estão o rapel em cachoeiras e passeios noturnos por ilhas desabitadas.

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Pirâmides e arranha-céus fazem parte da Cidade do México

A Catedral Metropolitana da Cidade do México fica perto da quarta maior praça do mundo

Arranha-céus modernos, pirâmides astecas, museus impressionantes, gastronomia única e um trânsito caótico. Esse é o cardápio variado da maior metrópole da América Latina, a Cidade do México, lar de mais de 20 milhões de pessoas. Há quem diga que não importa quanto tempo você fique na cidade, sempre vai faltar alguma coisa para conhecer.Uma boa forma de começar o passeio pela capital é visitando a quarta maior praça do mundo, El Zócalo, também conhecida como Praça da Constituição. De lá saem todas as ruas do centro histórico. Com poucos passos, o turista pode chegar à Catedral Metropolitana, ao Palácio Nacional, sede da presidência da república, e ao edifício do Governo do Distrito Federal.
A praça foi construída sobre o local onde funcionava, até o século XVI, o centro político e religioso de Tenochtitlan, capital do império Asteca, destruído após a chegada dos colonizadores espanhóis. Aliás, aí está um dos problemas da cidade. A capital dos astecas ficava em uma ilha do lago Texcoco, que foi aterrado para suportar o crescimento da Cidade do México.
Uma consequência disso é visível ao se visitar a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do país. Estima-se que o templo afundou quatro centímetros por ter sido construído sobre solo frágil.
Para andar de um ponto turístico a outro o mais indicado é caminhar ou, se a distância for grande, usar o metrô, que tem cerca de 250 quilômetros de linhas.
 VisitMexico
Fragmentos de história

Andando pelo centro, pode procurar o Museu Nacional de Antropologia. O prédio tem 12 salas, por onde estão espalhadas importantes descobertas arqueológicas que ajudam a contar a história do México. Também merecem uma visita o Museu Estúdio Diego Rivera, em homenagem ao maior pintor de murais do país e o museu dedicado à mulher dele, a pintora Frida Kahlo.

A culinária mexicana é um capítulo à parte. Milho, chili, carne de porco e frango estão em quase todas as receitas. Em qualquer lugar da cidade, pode-se encontrar a sopa azteca (com milho, tiras de chili e abacate), os chilis recheados (com amêndoas, carne e queijo) e os tamales (carne temperada cozida em vapor dentro de uma folha de pasta de milho).
Para terminar o passeio, faltam as pirâmides. Há ônibus turísticos que fazem o percurso de 50 quilômetros até Teotihuacán, onde ficam duas pirâmides da civilização Maia. É preciso fôlego para subir os 100 degraus da Pirâmide da Lua e os 242 da Pirâmide do Sol, a terceira mais alta do mundo. Afinal, vale lembrar que a Cidade do México está a 2.240 metros de altitude. Para quem gosta de sonhar alto e com o vento na cara.
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